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“Os profissionais da Educação se sentem abandonados pelo Governo”, afirma Perpétua Almeida

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) usou nesta terça-feira, 25, o Plenário da Câmara, para se solidarizar com os profissionais da Educação do Acre, sindicatos e entidades ligadas à categoria. Isto porque, o Tribunal de Justiça do Acre determinou o encerramento da greve dos profissionais da Educação. O movimento grevista começou no dia 13 de maio.

Perpétua pede que Gladson Cameli converse com os profissionais da Educação (Foto: Assessoria)

“Os profissionais da Educação se sentem abandonados pelo Governo do Estado, em um dos momentos mais difíceis da vida nacional e do Acre”.

A parlamentar destaca que os professores têm se desdobrado para não interromper as aulas de forma remota.

“Tem professor no Acre dando aula online, pelo menos, para dez turmas e se virando para pagar internet, para comprar novos equipamentos. E o governo do Estado não tem dado importância a essa reivindicação”.

Perpétua recorda a operação da Polícia Civil que investigou o superfaturamento e sobpreço na compra de computadores para a Secretaria de Educação do Estado (SEE).

“Em plena pandemia, enquanto o professor se sacrificava para comprar equipamentos e pagar sua internet, a secretaria de Educação do Acre estava atolada em denúncias por superfaturamento na compra de computadores. A operação resultou no afastamento do secretário de Educação, na prisão de cargos de confiança do governo, e na prisão de alguns empresários. Quer dizer que o roubo que teve na SEE vai cair nas costas dos professores?”.

Por fim, a parlamentar fez um pedido ao governador do Estado: “Pare, sente e converse com os trabalhadores da Educação. Não adianta entrar na Justiça e pedir a ilegalidade do movimento, como o senhor conseguiu. Isso não vai resolver o problema dos profissionais de Educação do Acre. É preciso ouvir e conversar com a categoria”.

 

A reivindicação da categoria

Dentre as reivindicações dos profissionais estão a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e o reajuste no piso salarial. Além da vacinação de todos os profissionais para retornar as aulas presenciais. (Assessoria)

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