Equívocos, na melhor expressão do termo, significa caminhos ambíguos. Focar em alvos incertos, o que denota insegurança e, quase sempre, dá margem a suspeita.
Em política governamental, de governos instituídos, cometer equivocos, é mortal. Historicamente, diversos governantes e seus seguidores políticos partidários pagaram um preço altíssimo por cometerem diversos enganos.
Tal equívoco, ou tais tapeações, dentro duma organização estatal, caso especifico do País tupiniquim,, uma “organização político-administrativa da República Federativa do Brasil” que compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição, termina por fazer parte duma organização que tem por fim, na maioria das vezes, o interesse patrimonial, o prestígio e a glória dos governantes.
Quando falo de Estado, não estou fazendo confusão com governo, ou governos particulares de partidos políticos representados por pessoas, embora os termos sejam muitas vezes usados um pelo outro. O Estado a que me refiro, diz um bom texto de Sociologia, é aquele organizado em torno de conjunto de funções sociais, incluindo manter a lei, a ordem e a estabilidade, resolver vários tipos de litígios através do sistema judiciário, encarregar-se da defesa comum e cuidar do bem-estar da população de maneiras que estão além dos meios do indivíduo.
Dentre algumas políticas governamentais equivocadas, pontifica a de promover uma política assistencialista, pura e simplesmente. Mas, não é só fazer realçar uma política de combate à pobreza, orientada pelo princípio do direito radical de assistência para garantir a sobrevivência. Existem ainda, no dizer de especialistas, o direito de inserção no mercado, para que possa existir auto-sustentação, bem como o direito de cidadania, para que possa ocorrer emancipação.
Outro equivoco sobremodo agudo, duma política governamental, é a grande, para não dizer fenomenal despesa com a folha de pagamento dos governos instituídos, contrariando um principio básico que reza pela cartilha do bom senso de que Governos devem funcionar com um mínimo de servidores, dando e incentivando à iniciativa privada o privilégio de ser o grande gerador de empregos
Enquanto estas medidas não chegam aos desapossados, o Brasil continua como testemunha do fracasso e de tentativas paliativas, fruto de políticas equivocadas, para remover a discrepância existente entre uns poucos privilegiados, que tudo possuem, e os despojados, para não dizer desesperançados.
Ah, quase esqueci: Equívoco é, também, uma falácia, dita, na maioria das vezes, para enganar!
“Tal equívoco…termina por fazer parte duma organização que tem por fim, na maioria das vezes, o interesse patrimonial, o prestígio e a glória dos governantes.”
HUMANISTA* E-mail:[email protected]