Desde maio na base do governo, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) do Acre realizou, na noite desta terça-feira, 29, uma reunião fechada, com a presença de suas principais lideranças para tratar sobre a possibilidade de deixar a base de Gladson Cameli.
O encontro ocorreu presencialmente, na sede do partido em Rio Branco com algumas lideranças participando por videoconferência, como o caso do senador Márcio Bittar, que estava em Brasília.
Na reunião, as lideranças mostraram indignação em relação às indicações do governo. Para o MDB, os espaços na gestão não têm aval do partido, mas, apenas de Márcio Bittar, que concentra cargos no Depasa e Sepa.
No encontro, o partido teria deixado claro que pretende lançar candidatura majoritária ao governo ou até mesmo indicar o vice, presidente do partido e deputado federal Flaviano Melo.
O governador Gladson Cameli (PP) disse, na manhã desta quarta-feira (30), que após as recentes notícias da saída do MDB da base governista, a sigla deverá permanecer junto para as eleições de 2022.
“Eu conto com o MDB para o ano que vem. O que houve foi apenas desentendimento e já foi resolvido”, afirmou ele.
Cameli revelou que o MDB já decidiu internamente que a sigla tem nomes para colocar a disposição para o senado e ao cargo de vice-governador.