Está em andamento no Ministério da Saúde a criação de um plano de ação para vetar o uso da CoronaVac no Brasil. O ministro Marcelo Queiroga estaria convicto de que o imunizante tem eficácia baixa, e estaria encampando a bandeira de que existem muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e foram reinfectados, mesmo após as duas doses.
Fontes do governo alegam que Queiroga pretende encerrar os contratos de compra da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac. A intenção seria adquirir apenas as doses já estipuladas em contrato, e reforçar aquisições das vacinas da Astrazeneca e da Pfizer.
A desistência divide opiniões em redes sociais. Alguns criticam a postura, alegando que o Brasil não está ostentando vacinas ainda para se dar ao luxo de descartar uma delas; e também apontam que o governo federal estaria sendo movido por intenções políticas de pano de fundo, uma vez que a CoronaVac foi o primeiro tipo de vacina e trazido aqui ao país pelo governador de SP, João Dória, adversário político do presidente Jair Bolsonaro.