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Pesquisa do Sebrae revela perfil atual do empreendedor acreano

Pesquisa do Sebrae revela perfil atual do empreendedor acreano
Pesquisa do Sebrae revela perfil atual do empreendedor acreano
Diretor técnico do Sebrae no Acre, Lauro Santos

A 11ª edição da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), traçou o perfil do empreendedor diante das mudanças impostas pela pandemia de Covid-19. O levantamento foi realizado por meio de formulário online, no período de 27 de maio a 1 de junho de 2021.

De acordo com os resultados, metade do quantitativo total de empresas corresponde aos Microempreendedores Individuais (MEI), seguido das Microempresas (ME). Dessas, 47% estão funcionando com mudanças, por causa da crise econômica ocasionada pela pandemia, e 33% estão atuando da mesma forma que antes da crise.

O diretor técnico do Sebrae no Acre, Lauro Santos, destaca a importância de se readequar diante de novas situações. “Quando a empresa se adequa a uma nova realidade, adotando as medidas de prevenção, fazendo entregas, trabalhando com recursos digitais, ela minimiza a redução no faturamento, que aqui no Acre foi de grande impacto, mais de 60%”, disse.

Entre os dados levantados, foi revelado que 42% dos empresários acreanos possuem dívidas ou empréstimos ativos, e que conseguem manter os pagamentos em dias. Com maior parte dos empréstimos solicitados em 2020, 77% das empresas que buscaram crédito conseguiram efetivá-los. “Esse crédito foi muito importante, e aqui no Acre a gente teve um maior alcance na capilaridade do acesso ao crédito”, reforça Santos.

Cerca de 51% das empresas participantes da pesquisa afirmaram que estão presentes em redes sociais como Instagram, WhatsApp e Facebook. O diretor técnico ressalta, ainda, o trabalho do Sebrae para auxiliar empresários a driblarem os efeitos da crise, “aqueles que souberam se adequar a essa nova realidade tiveram bastante proveito, muitas tiveram aumento no faturamento, outras não, porque não souberam usar a ferramenta tecnológica como meio de driblar a crise e ampliar seus negócios”.

Mais da metade dos empreendedores atuam no setor de serviços, seguido de comércio, com 40%. Entre o total de entrevistados, 84% afirmou que a renda do negócio é a principal fonte de renda familiar, além disso, 42% consideram que a pior fase já passou, e apenas 9% se manifestaram animados com novas oportunidades.

 

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