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Polícia Civil inaugura acolhimento humanizado em Senador Guiomard

Polícia Civil inaugura acolhimento humanizado em Senador Guiomard

Por determinação de leis infraconstitucionais, as delegacias do País devem oferecer às vítimas de violência doméstica e às crianças e adolescentes – vítimas de violência sexual – um ambiente acolhedor e humanizado, para que, desta forma, os profissionais da segurança possam colher com mais eficiência o depoimento das vítimas.

O delegado-geral da Polícia Civil, Josemar Portes, ressalta que é obrigação da Polícia Civil propiciar espaço de acolhimento para aquelas pessoas que foram vítimas de crimes sexuais ou violência doméstica, evitando assim, o constrangimento das vítimas em ambiente policial, e a revitimização dessas pessoas que já entram em uma delegacia com uma sobrecarga de sofrimento, advindo da violência sofrida.

“Esse espaço já é o terceiro que temos no Acre. Temos já em Sena Madureira, Manoel Urbano, e em breve teremos em Cruzeiro do Sul e Brasiléia”. Todas as unidade policiais do Acre precisam ter esse espaço adequado de atendimento às vítimas”, disse Josemar.

Para o Delegado Carlos Bayma, coordenador da Delegacia de Senador Guiomard, a população do município sai ganhando, pois a partir de hoje, ganha duas novas portas de resolução de conflitos, por meio do Projeto Pacificar e do Projeto Bem-me-quer.

“Agora poderemos mediar conflitos, principalmente naquelas situações de contendas entre membros familiares e vizinhos, evitando desta forma levar ao Poder Judiciário, situações que a gente consiga resolver por meio do diálogo, utilizando a mediação e a conciliação.

A coordenadora do Projeto Pacificar, delegada da Polícia Civil Maria Lúcia Barbosa Jaccoud destaca de forma positiva a ampliação do projeto que está se interiorizando pelo Estado do Acre. Esse projeto é de grande importância, sobretudo, porque dá celeridade nos processos que se encontravam parados nas delegacias, reduzindo a demanda e, assim, as equipes policiais têm mais tempo para se dedicar aos crimes de médio e alto potencial ofensivo. Além disso, reduz o número de procedimentos que seriam enviados ao Judiciário.

 

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