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Presidente da Aleac decide retomar sessões presenciais somente em setembro

Na contramão da decisão do Governo do Estado e mesmo da Câmara Municipal de Rio Branco, que irão retomar os trabalhos presenciais, a partir desta primeira semana útil de agosto, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), as sessões ordinárias permanecerão acontecendo por meio de plataforma virtual, segundo confirmou o presidente da Casa, deputado estadual Nicolau Júnior (PP).

“Vamos fazer um retorno gradual e seguir, neste momento, avaliando a situação, para voltar as sessões presenciais a partir de setembro. A situação da pandemia ainda é preocupante e temos muitos servidores com comorbidades. Além disso, é preciso esperar o avanço da vacinação em todo o Estado”, justificou Nicolau.

O presidente da Aleac, que se encontra em Cruzeiro do Sul, ponderou também que o retorno dos deputados à Casa demanda organização de logística. “Muitos estão no interior, onde residem, como eu, por exemplo, e outros se encontram em seus municípios de origem, de onde estão acompanhando as sessões virtuais e para voltar à Capital precisam se reorganizar”, acrescentou.

A decisão foi publicada por meio da Resolução 224/2021, da Mesa Diretora da Aleac, que justifica que, mesmo estando na faixa amarela em relação ao nível de atenção na transmissão da Covid-19 no Estado, não houve o rompimento da cadeia de transmissão do vírus e que, por isso, as as sessões, no próximo dia 3 de agosto, continuarão sendo realizadas de forma virtual e transmitidas através do endereço eletrônico: https://m.youtube.com/aleactv.

O acesso de assessores e servidores às dependências da Aleac também permanece restrito, de acordo com a Resolução.

“A Mesa Diretora reitera que é dever da Aleac priorizar o direito à vida, com a consequente retomada gradual e responsável das atividades presenciais. Também que muitos servidores foram acometidos pela Covid-19 e, infelizmente, alguns faleceram, o que fortalece a decisão de manter as sessões remotas até que haja mais segurança para os trabalhadores.”, conclui.

A Gazeta do Acre: