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Audiência pública vai questionar a composição do preço do combustível no Acre, nesta quarta

Roberto Duarte solicita audiência pública sobre preço do combustível no estado (Foto: Agência Aleac)

Uma audiência pública online será realizada para analisar a composição do preço do combustível do Acre, nesta quarta-feira, 7, às 15h. A audiência é fruto de um requerimento do deputado estadual Roberto Duarte (MDB), que questiona o alto valor do produto no estado.

Foram convidados para participar da reunião os representantes da Secretaria da Fazenda, da procuradoria geral do Ministério Público, do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/AC), do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre, da Federação da Indústria do Acre, do Sindicato dos Taxistas, Mototaxistas, motoristas de aplicativo e caminhoneiros do estado do Acre.

O preço do petróleo afeta os valores em todo o país, mas o Acre está no topo do ranking dos preços mais caros. Em abril deste ano, o Acre e o Rio de Janeiro mantiveram-se como os estados com preço da gasolina mais alto, com médias de R$ 6,17 e R$ 6,13, respectivamente. Em junho, o deputado questionou, em suas redes, a diferença entre os preços do Acre (R$6,33) e do estado vizinho, Rondônia (R$5,54).

“ O preço do combustível  do Acre atravanca o progresso, porque muitas empresas deixam de vir para o estado por conta do preço. E muita gente deixa de investir aqui por conta do combustível. A gente chega a ter preços de R$8 o litro em cidades como Marechal Thaumaturgo”, argumenta Duarte.

O objetivo da audiência é debater como o preço dos combustíveis chegou ao valor atual. Duarte pretende gerar uma planilha da composição deste preço, revelando os valores que as distribuidoras ganham de lucro. Ele afirma ainda que o ICMS do combustível subiu de 17% a 25% durante a gestão do então governador Jorge Viana e, embora a redução seja uma tarefa difícil, é possível tentar.

O deputado acredita ainda que o maior lucro deste alto valor seja para as distribuidoras (Petrobrás e Equador) que, segundo ele, configuram um monopólio no estado. “O que a gente não pode suportar é o preço do combustível como ele está hoje. A gente descobrindo onde está o lucro a mais conseguimos fazer uma redução”, explica o deputado.

 

 

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