Os filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, obras cinematográficas que retratam os crimes notórios de Suzane Von Richthofen e dos irmãos Cravinhos, estrearam na última sexta-feira, 24, e levantaram diversas dúvidas nas redes sociais.
Além das insinuações de que os longas romantizavam os assassinatos, houve quem suspeitasse que Richthofen receberia da Amazon, gigante do varejo e do entretenimento, uma bolada em direitos pela história.
Ela e os Cravinhos recebem R$ 0 (zero) pelos filmes, e existe um motivo para isso.
O crime, ocorrido no Halloween de 2002, foi bem documentado na época pela imprensa e pela polícia. O julgamento e a investigação do caso são públicos.
Uma obra inspirada nos autos de um processo que não está em segredo de justiça não precisa pagar royalties aos envolvidos.
Somado a isso, nenhum dos condenados participou dos filmes, portanto também não recebem salário ou qualquer outro tipo de bonificação financeira.
Pelo contrário, Richthofen, que cumpre a pena em regime semiaberto, tentou impedir judicialmente que os filmes fossem lançados.
“A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” saíram do papel com investimento privado, sem recursos do governo.
Em tempo: os longas, dirigidos por Mauricio Eça, foram produzidos pela Santa Rita, Galeria Distribuidora e Grupo Telefilms. A transmissão internacional é feita pela Amazon Prime Video.