Após mais de um ano passado do crime, o policial penal Quenison Silva de Souza, condenado em novembro de 2020, a cumprir 25 anos e 11 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pela morte da companheira, Erlane Cristina de Matos, de 35 anos, está brigando na Justiça para ser reconhecido como único herdeiro da mulher.
Segundo informações da Justiça, Quenison quer obter direito de acesso aos seguros que Erlane deixou, que chegam a totalizar quase R$ 1 milhão.
O acusado também quer direito aos bens materiais que ficaram, após a morte da mulher. Erlane não deixou filhos, nem pais vivos, por isso, seus irmãos é que tentam judicialmente o direito de ficar com o seguros e bens.
A vítima foi morta com um tiro na cabeça, em março do ano passado, quando estava na casa do casal, localizada no bairro Estação Experimental, em Rio Branco. Para a polícia, ele afirmou que o tiro foi acidental. O policial foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) pelo crime de feminicídio.
Quenison foi condenado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e por feminicídio.