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Grave incêndio atinge 25 hectares da reserva florestal da Embrapa

- Foto: Ascom/CBMAC

A suspeita é de que o fogo tenha começado em um roçado vizinho e os ventos fortes tenham se encarregado de espalhar as chamas – Foto: Ascom/CBMAC

Após dois dias de atuação intensa dos militares do Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC), Força Nacional e com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), foi controlado o grave incêndio que atingiu cerca de 25 dos 840 hectares da reserva florestal da Embrapa Acre, localizada no quilômetro 14 da BR 364, em Rio Branco.

A assessoria do CBMAC informou que o incêndio começou no dia 19, mas que somente no sábado, 25, foi acionado. A suspeita é de que o fogo tenha começado em um roçado de uma das propriedades de agricultores que ficam no entorno da Embrapa e os ventos fortes registrados nos últimos dias tenham se encarregado de espalhas as chamas, afetando a área de floresta da Empresa.

Bruno Pena, chefe-geral da Unidade, acompanhou as ações de combate e destaca que o apoio de instituições governamentais e municipais foi fundamental para o controle do fogo. “Graças ao desempenho das equipes que trabalharam para conter o incêndio foi possível impedir que o fogo se alastrasse mais sobre a floresta e chegasse aos campos experimentais. Com o apoio do Departamento de Rodagens do Acre (Deracre) e da Prefeitura de Rio Branco, por meio da cessão de algumas máquinas, isolamos grande parte da área com a construção de aceiros”, comenta.

A Embrapa destaca que, apesar do prejuízo ambiental, o fogo atingiu mais a borda da floresta e não chegou aos locais onde são desenvolvidos experimentos com manejo florestal – Foto: Ascom/CBMAC

Prejuízo ambiental

De acordo com a Embrapa, os recursos florestais da área de floresta da Unidade são monitorados regularmente. No local são realizadas pesquisas de estimativa de biomassa e identificação de tipologias vegetais, com uso do sistema de perfilamento a laser (Lidar – light detection and range) e estudos com uso de drones, entre eles o calendário de identificação de espécies com diferentes fases fenológicas das árvores. Outros estudos investigam a dinâmica de crescimento de floresta manejada, atividades que acontecem desde 1989, e a regeneração de florestas queimadas.

Em condições climáticas normais, a floresta é dotada de uma barreira natural contra incêndios, mas a ausência de chuvas por um período prolongado, situação vivida anualmente no Acre e em outros estados brasileiros, reduz a umidade do ar e da matéria orgânica presente na floresta. Estas condições tornam o ambiente favorável ao fogo e representam perigo para a floresta e toda sua biodiversidade.

O pesquisador da Embrapa Acre, Evandro Orfanó, que sobrevoou a área do incêndio com drone, destaca que embora o dano ambiental seja significativo, felizmente o fogo atingiu mais a borda da floresta e não chegou aos locais onde são desenvolvidos experimentos com manejo florestal. “Essa área já sofreu com a ação do fogo também em 2005 e 2010. Como medida para evitar futuros incêndios é preciso implantar no local experimentos de enriquecimento da vegetação florestal”, sugere.

- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
- Foto: Ascom/CBMAC
A suspeita é de que o fogo tenha começado em um roçado vizinho e os ventos fortes tenham se encarregado de espalhar as chamas – Foto: Ascom/CBMAC

Após dois dias de atuação intensa dos militares do Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC), Força Nacional e com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), foi controlado o grave incêndio que atingiu cerca de 25 dos 840 hectares da reserva florestal da Embrapa Acre, localizada no quilômetro 14 da BR 364, em Rio Branco.

A assessoria do CBMAC informou que o incêndio começou no dia 19, mas que somente no sábado, 25, foi acionado. A suspeita é de que o fogo tenha começado em um roçado de uma das propriedades de agricultores que ficam no entorno da Embrapa e os ventos fortes registrados nos últimos dias tenham se encarregado de espalhas as chamas, afetando a área de floresta da Empresa.

Bruno Pena, chefe-geral da Unidade, acompanhou as ações de combate e destaca que o apoio de instituições governamentais e municipais foi fundamental para o controle do fogo. “Graças ao desempenho das equipes que trabalharam para conter o incêndio foi possível impedir que o fogo se alastrasse mais sobre a floresta e chegasse aos campos experimentais. Com o apoio do Departamento de Rodagens do Acre (Deracre) e da Prefeitura de Rio Branco, por meio da cessão de algumas máquinas, isolamos grande parte da área com a construção de aceiros”, comenta.

A Embrapa destaca que, apesar do prejuízo ambiental, o fogo atingiu mais a borda da floresta e não chegou aos locais onde são desenvolvidos experimentos com manejo florestal – Foto: Ascom/CBMAC

Prejuízo ambiental

De acordo com a Embrapa, os recursos florestais da área de floresta da Unidade são monitorados regularmente. No local são realizadas pesquisas de estimativa de biomassa e identificação de tipologias vegetais, com uso do sistema de perfilamento a laser (Lidar – light detection and range) e estudos com uso de drones, entre eles o calendário de identificação de espécies com diferentes fases fenológicas das árvores. Outros estudos investigam a dinâmica de crescimento de floresta manejada, atividades que acontecem desde 1989, e a regeneração de florestas queimadas.

Em condições climáticas normais, a floresta é dotada de uma barreira natural contra incêndios, mas a ausência de chuvas por um período prolongado, situação vivida anualmente no Acre e em outros estados brasileiros, reduz a umidade do ar e da matéria orgânica presente na floresta. Estas condições tornam o ambiente favorável ao fogo e representam perigo para a floresta e toda sua biodiversidade.

O pesquisador da Embrapa Acre, Evandro Orfanó, que sobrevoou a área do incêndio com drone, destaca que embora o dano ambiental seja significativo, felizmente o fogo atingiu mais a borda da floresta e não chegou aos locais onde são desenvolvidos experimentos com manejo florestal. “Essa área já sofreu com a ação do fogo também em 2005 e 2010. Como medida para evitar futuros incêndios é preciso implantar no local experimentos de enriquecimento da vegetação florestal”, sugere.

- Foto: Ascom/CBMAC
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Agnes Cavalcante: