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Sintesac entrega minuta do novo PCCR e aguarda resposta definitiva do governo até o dia 30 de setembro

Na tarde da última terça-feira, 14, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, entregou à Secretária Estadual de Saúde, Paula Mariano, a Minuta de Lei que trata da reformulação integral do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores da saúde do estado.

Após 21 anos da implementação da Lei Complementar Estadual nº 84/2000, que instituiu o PCCR para os servidores públicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), o sindicato alega que é necessária a revisão e reformulação do plano, “que se encontra defasado, desconectado da realidade e insuficiente para atender aos anseios da classe trabalhadora da saúde”.

Na reformulação apresentada, buscou-se abarcar a valorização dos servidores, a criação de novos cargos, atualização da tabela de vencimentos e vantagens, bem como a fixação de novos percentuais e critérios para a progressão e promoção de carreira.

A iniciativa de entrega da minuta deu-se após longas tratativas junto à Sesacre, à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e à Casa Civil do Estado, e ao compromisso assumido pelo Governo do Acre de atender as demandas dos trabalhadores.

Segundo Adailton, os trabalhadores da saúde foram as categorias mais exigidas durante a pandemia da Covid-19, com mais de 190 vidas perdidas e, ainda assim, têm os piores salários.

“A proposta em questão foi bem trabalhada, detalhada com os apontamentos necessários e agora cabe ao governo dizer se vai acatar ou não”, comentou o presidente. “São 21 anos de luta. Perdemos gratificações, perdemos auxílio-transporte, perdemos a vida e agora a gente clama por melhoria e apoio, de fato!”, frisou.

Cruz informou que nesta quarta-feira, 15, a proposta será entregue na Seplag, na próxima terça-feira, 21, na Assembleia Legislativa do Acre, para conhecimento dos deputados estaduais, e que a categoria aguardará um posicionamento final do governo até o dia 30 de setembro. Caso contrário, alertou que retomarão o processo grevista.

Maíra Martinello: