Quando a revista Time publicou em sua capa médicos que trabalharam na linha de frente no começo da pandemia do coronavírus, a maioria deles no início do caos foram para a trincheira sem equipamentos de segurança adequado, trataram pacientes sem estarem protegidos nem mesmo com um imunizante, tentando decifrar a doença porque as informações que chegavam a eles eram confusas e omissas, esses médicos foram devidamente enaltecidos pela grande mídia e foram chamados de heróis.
Com o passar do tempo o jogo mudou, esses mesmos médicos passaram de heróis a bandidos, passaram a ser perseguidos e banalizados pela maioria da mídia, proibidos de ter autonomia na prescrição médica, proibidos de exercer a verdadeira medicina baseada na experiência e consciência, proibidos de falar sobre a verdadeira ciência além de serem considerados perigosos, quando muitos deles optaram por não serem abençoados pelo soro milagroso.
Hoje muitos se encontram desempregados quando não, ameaçados de perderem suas licenças médica (CRM).
Com o caos instalado ontem com horas sem comunicação nas redes sociais, conhecemos o lockdown telemático, a nova tática de punição em massa, uma espécie de ensaio para o futuro, pois a próxima guerra será por causa da internet. E a medida em que a raiva e a consciência social aumentam, os testes de pânico controlado também.
Vivenciamos um teste de laboratório, tal e qual ratos e macacos. Estamos sendo literalmente testados. Então prepararem-se, pois nada é melhor do que estarmos conscientes e lúcidos para o que o futuro fatalmente trará ao planeta.
Beth Passos
Jornalista