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Médicos que trabalham para o município podem deflagrar greve na próxima quinta

Há mais de oito meses, a Diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) busca negociar com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) sobre a tentativa de reforma do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). Os médicos analisaram na quinta-feira, 7, a possibilidade de deflagração de greve.

Em nota, a Semsa afirmou que sempre esteva aberta ao diálogo com os profissionais da saúde, mas que a reforma não pode ser feita de forma isolada, apenas para uma classe. “Porém, esclarecemos ainda que a Lei Federal 173, nesse momento, nos impede de fazer qualquer tipo de ajustes de salário e ou até novas contratações definitivas”, consta o texto.

Segundo o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, o prefeito Tião Bocalom chegou a prometer melhorias durante a campanha eleitoral, mas, atualmente, parece não se preocupar com as reivindicações apresentadas.

“Há meses buscamos uma reunião com o responsável da pasta, apresentamos uma proposta, em julho, mas não houve retorno. Foram várias tentativas frustradas até que conseguíssemos realizar a entrega da minuta e, depois da apresentação, mais ninguém nos atendeu”, protestou Guilherme Pulici.

Sem avanços, a classe pode entrar em greve por tempo indeterminado caso a secretaria não apresente uma contraproposta.

“Os profissionais estão cansados de aguardar uma posição de alguém que prometeu nos atender e que afirmou que seríamos parceiros da gestão, algo que até o momento não ocorreu”, criticou o sindicalista que teme a decisão de demissão coletiva de todos os trabalhadores e a desassistência da população.

Confira a nota na íntegra:

Em resposta as “tentativas de diálogo” sobre a reforma do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), dos profissionais médicos, vimos esclarecer que em nenhum momento estivemos fechados ao diálogo com a categoria. O que não podemos é fazer uma reforma de maneira isolada, apenas beneficiando os profissionais médico, quando se faz necessário discutir as propostas com todas as categorias que abrangem todo os profissionais do sistema de saúde. Porém, esclarecemos ainda que a Lei Federal 173, nesse momento, nos impede de fazer qualquer tipo de ajustes de salário e ou até novas contratações definitivas. Reiteramos dizendo, jamais estivemos fechados ao diálogo e nossas portas, tanto da prefeitura de Rio Branco quanto da Secretaria Municipal de Saúde- SEMSA, estão sempre abertas.

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Agnes Cavalcante: