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A descarbonização do planeta

Em 2020, em plena pandemia, quando o mundo inteiro teve diminuição de emissão de gases de efeito estufa, o Brasil teve um aumento de 9,5%. Isso é reflexo direto do desmantelamento da política ambiental brasileira que resulta em recorde de queimadas e desmatamento. Os dados são do relatório do SEEG – Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima. COP 26. E o governo brasileiro? Você sabia que a nossa sobrevivência depende desses poucos graus? Com o aquecimento global estaremos cada vez mais suscetíveis a desastres naturais, perda da biodiversidade e propagação de doenças. Ainda podemos nos proteger de impactos climáticos nocivos.

É justamente essa necessidade de vida e liberdade que empurra constantemente milhões de pessoas a se arriscar, a se aventurar, a explorar, a inovar. Um instinto primário – uma espécie de síndrome da Rainha Vermelha – que permite que nossa espécie não vegete em um estado de imobilidade mortal. Foi mais um relatório que evidenciou a transparência zero dos chineses. O surto pode ter começado em Wuhan já no início de 2019.

Também houve racismo climático: que é o movimento negro brasileiro que levou a pauta para a COP26, em Glasgow, Reino Unido, na 26ª Conferência das Nações Unidas, sobre Mudanças Climáticas, a COP26. Com o objetivo central de debater a descarbonização do planeta por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa. A passagem por Glasgow contará ainda com participação em mobilizações, como a “Global Day of Action”, que acontecerá amanhã dia 06, além de articulações com movimentos negros de outros países, principalmente africanos, que possuem papel fundamental para a aprovação de signatários climáticos, uma vez que são numerosos e possuem suas características e demandas específicas em relação ao clima. Uma comitiva de delegadas quilombolas, ativistas, militantes e pesquisadoras atuará contra o racismo ambiental, pela redução do aquecimento do planeta, pelo desmatamento zero nas florestas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga brasileira e em defesa da titulação das terras e dos territórios quilombolas.

Beth Passos

Jornalista

 

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