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Seus olhos

Em noites dos dias que nos são permitidos, enfim, 

Bordamos em palavras pálidas torres de marfim. 

Voamos por nuvens voláteis ralas com o querubim. 

Que olhos! Quero que os meus um dia sejam assim. 

Há neles pitadas de amor, de leveza e brandura. 

Para os meus males certamente seriam a cura. 

Singeleza de uma alma hoje e cada vez mais pura. 

Pepitas de jade incrustradas por ela em mim. 

Nenhum outro humano pode ter visto o que vi. 

Quão doces retinas me ofuscaram e eu senti. 

Tanto amor e volúpia acenderam, se bem li. 

Tá explicado: foi por esses olhos que eu me excedi. 

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paula: