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Publicações em redes sociais serviram de provas para prisão de 12 acusados de integrar facção no Acre

Publicações em redes sociais serviram de provas para expedição de 28 mandados judiciais de prisão e de busca apreensão, da 2 ° fase da Operação Open Source, deflagrada na manhã desta terça-feira, 9. Até o momento, 12 pessoas foram presas em Rio Branco, Porto Acre e Santa Rosa do Purus por integrar uma organização criminosa. Dois pés de maconha também foram apreendidos durante as ações.

Entre os crimes praticados pelos presos estão tráfico de drogas, assalto e homicídio. Em Porto Acre, dois dos presos eram pessoas responsáveis por organizar e efetuar roubos de veículos na cidade. A operação, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar do Acre, teve três meses de investigação a partir do cruzamento de base de dados em fontes abertas, como redes sociais e publicações realizadas pelos próprios suspeitos. A polícia destaca que tratam-se de publicações e imagens que difundem as ações dos crimes organizados, mas que também acabam servindo para identificar integrantes das organizações.

O material das redes serviu para comprovar os dados já obtidos pelo Ministério Público do Acre. “Com outros elementos de prova que foram colhidos em fontes abertas, notadamente em redes sociais que nos levaram certeza de que esses indivíduos de fato integravam a organização criminosa e não se tratava, por exemplo, de uma mera promoção a essas organizações criminosas”, relata Bernardo Albano, promotor do Gaeco.

Além de promotores de Justiça, estão mobilizados 100 policiais militares na Operação.

Agnes Cavalcante: