Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Ano que vem, eu…

Querem mais conversa com os leitores? Então lá vai uma seleção de “Ano que vem, eu…”  Aproveito pra convidar vocês a pensarem um pouco sobre os temas que mais apareceram nesse tópico. Tem uma pergunta para cada mensagem Assim, a gente vai esquentando a lista de desejos/promessas para 2022. Quem quiser me mandar as respostas, mande. Vou adorar saber o que vocês têm pensado por aí.

Manuela de Londrina –  “Próximo ano, vou estar mais atenta aos convites dos ventos”. Ô, Manuela <3. Era sobre o texto do vento Bora (Corrente de vento) e se só ela, pelo menos uma pessoinha, apurou os ouvidos por causa dele, já estou bem contente.

Que tipo de convite você quer receber (ou se fazer) no próximo ano? Vai aceitar?

Fernando de Manaus – “Eu quero resgatar as relações que desfiz esse ano”. Fernando me pediu para não contar a história completa, só esse pedacinho. Para o Heitor, de Maceió (que tem o mesmo desejo e topou ter a história publicada aqui), a dúvida é grande. Embora ele queira rever alguns afastamentos, entendeu que relacionamentos (de amizades e até familiares) também chegam a um fim de ciclo. Pensei tanto nessa mensagem. É doído, mas importante pensar os fins.

E aí? Disposto a reatar (ou a desfazer) algum laço? Quais?

Pedro de Brasília e Lara de Cuiabá – “Vou ler mais”. As duas escreveram sobre a chuva no livro do Marçal de Aquino (Mi casa, su casa). Também quero ler mais, meninos. Sempre. E não me arrependi de um minutinho sequer que investi na leitura esse ano.

Qual foi O LIVRO de vocês em 2021?

João Jorge de Arapiraca – “2022 vai ser meu ano. Vou ‘inserir prazer na vida’ como tu vive dizendo”. E que bom que tu ouviu! Prazer é coisa séria, minha gente. João Jorge, querido, vai ser sim. A minha torcida, pelo menos, está garantida.

E você? Abriu mão de algum prazer esse ano? Vai voltar a investir nele ano que vem?

Maria Luiza de Rio Branco e Helene de Várzea Grande – “Ano que vem quero estar radicalmente viva”, ambas citaram a frase do Ailton Krenak que está em um texto de abril (Que eu brinque, que tu brinques, que ele brinque). Olha, talvez esse desejo resuma toda a minha lista. E é das perguntas, a que mais me interessa: O que te faz sentir radicalmente vivo?

Bom natal, queridos.

 

Roberta D´Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu e escreve semanalmente para A Gazeta do Acre e outros 17 veículos no Brasil, Estados Unidos e Canadá.

Sair da versão mobile