Começou nesta terça-feira, 7, e vai até a quinta-feira, 9, a paralisação dos profissionais da Saúde do Estado, que buscam negociar com o governo uma série de benefícios. O protesto alcança trabalhadores de todos os municípios e, na capital, a concentração é feita na Assembléia Legislativa, no centro da cidade.
Os servidores não aceitaram as propostas do governo, nas rodadas de negociação, como realização de concurso público, reposição das perdas inflacionárias de 2020 e 2021, etapa alimentação no valor de R$ 420 (servidores querem R$ 700, o que ainda não ficou acordado), e sobre o Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR), do qual o governo decidiu negociar somente no próximo ano, para começar a pagar somente em 2023.
Para Adailton Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), a saúde não tem sido a prioridade da gestão Cameli. “O governador senta na mesa de negociação com as outras áreas, manda uma LOA para a Aleac com um calhamaço de propostas para as outras áreas e a saúde é totalmente esquecida e discriminada. Pra completar, ainda realiza um processo de gestão em folha de pagamento tirando o pouco que o servidor em saúde tem. Estamos aqui pedindo o apoio dos deputados, e exigindo uma reunião para fechar isso com o próprio governador”, declarou Cruz.