O deputado Pedro Longo apresentou à Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco, na quinta-feira, 29, uma ação popular à Justiça requerendo a proibição da queima de fogos na capital no réveillon de 2022.
A decisão foi tomada, após uma reunião com representantes das ONGs de proteção animal, Amor a Quatro Patas e Patinha Carente. A finalidade da medida é de proteger os animais que sofrem com o barulho causado pelos fogos de artifício, já que a sensibilidade auditiva de gatos, e principalmente de cães, é bastante aguçada.
O show pirotécnico, orçado em mais de R$ 300 mil, também é prejudicial para pessoas internadas em hospitais e crianças com autismo.
O parlamentar ainda sugeriu, ao prefeito Tião Bocalom, um evento sem barulho, como decidiu o governador Gladson Cameli, porém não obteve nenhuma resposta do chefe do Executivo municipal.
Um dos trechos do documento enviado à Justiça ressalta que o prefeito vai na contramão do que determinou o governador do Estado, que acatou a sugestão do deputado Pedro Longo de não fazer queima de fogos com barulho, em respeito à saúde das pessoas e dos animais.
Logo disse que a atitude do prefeito desconsiderou, de um lado, que o município enfrenta ainda a pandemia do novo coronavírus, com risco de agravamento em razão do surgimento de nova variante do vírus, e, de outro, que a queima de fogo com estampido traz enormes prejuízo ao meio ambiente e à saúde das pessoas e dos animais.