Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde do Estado, entre 2020 e 2021, o número de casos confirmados de dengue no Acre dobrou. Até a última semana do ano passado, foram registrados 14.733 casos de dengue; 251 de zika; e 266 de chikungunya.
Dos 22 municípios acreanos, 12 tem risco elevado para epidemias de arboviroses, que são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, destacou Gabriel Mesquita, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.
“Os números colocam o Acre em alerta, porém, estão dentro do esperado para o período. São índices para orientação de medidas que os gestores públicos municipais precisam tomar. Nos municípios mais críticos, existe insuficiência de agentes para controle de endemias, escassez de insumos, materiais e transporte, além da falta de consciência de algumas pessoas em relação aos cuidados com a saúde”.
Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Sena Madureira e Xapuri estão na zona de risco alto. Acrelândia, Assis Brasil, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Senador Guiomard e Tarauacá também precisam reforçar ações de controle. A Vigilância em Saúde, ressalta que ações preventivas estão sendo intensificadas para diminuir o número de casos em todo o Estado.