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Menino autista de 8 anos é primeira criança a ser vacinada contra a covid-19 na capital acreana

Rafael possui comorbidades e foi a primeira criança a ser vacinada no Acre (Foto: Dell Pinheiro)

O menino Rafael Miranda, de apenas 8 anos, participou de um momento histórico nesta segunda-feira, 17, em Rio Branco, ao se tornar a primeira criança de Rio Branco vacinada contra a covid-19. Ele recebeu a primeira dose na Unidade de Saúde da Família Maria Áurea Vilela, bairro Cadeia Velha.

A imunização infantil começou nesta segunda em todos os municípios, dois dias após a chegada dos primeiros lotes de vacinas específicas para este público e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, serão vacinadas inicialmente crianças de 11 anos.

Conforme nota técnica, a estratégia adotada na capital será iniciar a campanha aos 11 anos e avançar de forma decrescente até chegar aos 5 anos. Para tanto, cinco unidades de saúde irão vacinar exclusivamente este público, para presevar a saúde das crianças em meio ao surto de gripe e aumento dos casos de covid-19, conforme explica a titular da pasta, Sheyla Andrade.

“Devido a essa situação que estamos vivendo de síndrome gripal e muitas pessoas testando positivo para covid (…) nós não podemos pegar essas crianças que estão saudáveis e colocar dentro das Uraps, até porque, dentro do protocolo do Ministério da Saúde, ele já determina que tem que ter uma segregação, tem que ter um atendimento diferenciado para atender essa população específica de 5 a 11 anos de idade”, disse Sheyla Andrade.

Os locais de referência para imunização das crianças são as Unidades de Saúde da Família Manoel Bezerra, na Cidade do Povo, Gentil Perdome, no Bairro Esperança, Mário Maia, Bairro 15, Vitória na regional São Francisco e Maria Áurea Vilela, bairro Cadeia Velha.

Os pontos irão funcionar das 08h às 12h e das 14h às 16h.

O que os pais precisam saber?

  • Conforme nota técnica emitida pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, para se vacinar, a criança precisa estar acompanhada de um dos pais ou responsável legal que deverá assinar um Termo de Autorização.
  • Para crianças com comorbidade, é preciso ainda apresentar prescrição médica para vacinação.
  • Após a vacinação, a Semsa recomenda que que as crianças sejam acolhidas e permaneçam no local em que a vacinação ocorreu por, pelo menos, 20 minutos após a aplicação;
  • Antes de aplicarem a vacina, os profissionais de saúde devem informar ao responsável pela criança sobre as principais reações esperados, como dor, inchaço, vermelhidão no local da injeção, febre, fadiga, dor de cabeça, calafrios, dor no corpo, dos nas articulações e que os pais procurem um médico, caso a criança sinta dores no peito, falta de ar ou palpitações, após a aplicçaão da vacina;
  • Antes de aplicarem a vacina, os profissionais de saúde devem mostrar ao responsável pela criança que se trata da vacina contra a covid-19, frasco na cor laranja, cuja dose de 0,2ml, contendo 10mcg da vacina contra covid-19, Comirnaty (Pfizer/Wyeth), específica para crianças entre 5 e 11 anos, bem como mostrando a seringa utilizada (1ml) e o volume a ser aplicado (0,2ml);
  • Crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose permaneçam com a dose pediátrica;
  • Caso a criança tenha tomado outra vacina do calendário infantil, é preciso aguardar intervalo de 15 dias para tomar a vacina contra covid-19, assim como após tomar a vacina contra o coronavírus, seja resguardado o intervalo de 15 dias para tomar outra vacina;
  • A segunda dose da vacina será aplicada com intervalo de dois meses.

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Agnes Cavalcante: