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Movimentos sociais pedem ação do MPAC contra empresas que suspenderam serviços de transporte coletivo na Capital

Representantes do Fórum Sindical, Popular e da Juventude, entregaram, na manhã desta quinta-feira, 20, no Ministério Público do Acre (MPAC), um abaixo-assinado de várias entidades e sindicatos, cobrando da Prefeitura de Rio Branco e das empresas de transporte coletivo o cumprimento dos contratos referentes aos serviços oferecidos na Capital acreana.

No documento, é pedido que providências sejam tomadas em relação às empresas que operam no setor e que suspenderam os serviços da frota de ônibus, nos dias 16 e 17 deste mês, deixando os usuários sem transporte público.

“Trata-se de descumprimento por parte das empresas de ônibus do Decreto n. 1.698, de 21/12/2021, apesar do prefeito Tião Bocalom ter publicado, em dezembro do ano passado, o decreto de intervenção operacional e financeira no Sistema Integrado de Transporte Urbano de Rio Branco (Siturb) e no Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Estado do Acre (Sindicol), com validade de quatro meses de transição, que determina que as empresas são obrigadas a manter as frotas em circulação”.

O Fórum Sindical, Popular e da Juventude ressalta no texto, entregue ao MPAC, que o decreto não foi obedecido e que, além das ilegalidades cometidas pelas empresas, o poder público, o prefeito, a Câmara de Vereadores cometeram improbidade administrativa e civil pública, permitindo, por dois dias, que os usuários do transporte coletivo de Rio Branco ficassem sem o serviço tão essencial para eles chegarem ao trabalho ou para realizarem outras questões básicas no seu dia a dia.

Veja também: Ministério Público acionará a Justiça para pedir providências sobre crise no transporte coletivo de Rio Branco

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