Parte de uma casa, da Travessa Cearense, no bairro Seis de Agosto, em Rio Branco, teve que ser derrubada no último sábado,26, por estar localizada em uma área que apresenta risco. O morador disse que não quer deixar o local e acaba fazendo parte de uma das cinco mil famílias que vivem em áreas de risco na capital, segundo dados da Defesa Civil Municipal.
Em tempos de cheia do Rio Acre, a questão das habitações em áreas de risco entram em foco. Para tratar do tema, ressaltando os perigos de morar em áreas de risco, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), realizou nesta segunda-feira, 28, uma coletiva de imprensa no auditório da prefeitura de Rio Branco.
A residência que passou pela intervenção encontra-se em uma região que faz parte do mapa de fiscalização da prefeitura. Nestes locais, qualquer elevação repentina das águas do manancial já acende a luz de alerta dos órgãos de Defesa, que continuam de prontidão para auxiliar aos que sofrem com o alagamento, mesmo quando o rio dá sinais de vazante. A ação foi realizada para proteger a família que mora no local, alegou o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão.
“Temos um trabalho de fiscalização permanente em parceria com a Semeia, Seinfra, e que também envolve o gabinete militar, onde fiscalizamos todas as áreas de risco, tanto de risco hidrológico, quanto de risco geológico. Neste final de semana, ocorreu um fato, onde a prefeitura teve que interviu em uma construção irregular dentro de uma área de risco hidrológico, em um dos primeiros lugares onde é inundado”, disse o coordenador.
O secretário da Seinfra, Cid Ferreira, comentou sobre o programa de habitação popular no município. “A prefeitura inicia este ano um projeto piloto para a construção de oito prédios. O projeto prevê a entrega de mil habitações. Para este ano, 200 famílias, no mínimo, serão contempladas por essa ação. Independentemente do programa, existem os alugueis sociais para acolher essas famílias”.