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Imunossuprimidos relatam constrangimento e dificuldades para tomar 4ª dose da vacina contra a Covid-19

Daniel Scarcello por Daniel Scarcello
04/02/2022 - 12:00
Foto: Ilustração

Foto: Ilustração

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Embora o Ministério da Saúde (MS) tenha orientado, ainda em dezembro de 2021, a aplicação da 4ª dose de vacina contra a Covid-19 em pessoas com imunossupressão, na prática, quem tem buscado as unidades de Saúde da capital acreana encontra dificuldades para tomar a vacina pela quarta vez. 

O documento emitido pelo MS informa que foi adotada no país, a partir de 20 de dezembro de 2021, “uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”. 

Entretanto, cerca de dois meses após a decisão, o professor do Instituto Federal do Acre, Gustavo Cardial, relata o transtorno para levar a companheira – que sofre de uma doença autoimune – a um dos pontos de imunização, devido ao desconhecimento dos servidores acerca da orientação ministerial. 

“Na segunda-feira, dia 31 de janeiro, eu a acompanhei até a URAP Eduardo Assmar. Além dos documentos usuais, levamos também extensa e recente documentação que demonstra a condição de imunossuprimida de minha namorada. Quando mencionamos a intenção de que ela tomasse a quarta dose, fomos recebidos com perplexidade pelos dois funcionários que ali atendiam o público. Nos informaram que não foi autorizada a aplicação da quarta dose em ninguém, imunossuprimido ou não”, relata Cardial.

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“Foi bastante constrangedora a forma com que os funcionários nos deram essa informação em meio a todo o público que ali estava presente. Nitidamente, pareceu que nós que éramos os desinformados – ou, pior, que estávamos tentando, de forma ilegal, dar um ‘jeitinho’ para que ela tomasse uma dose extra (…) Acreditando tratar-se de desinformação de alguns funcionários, tentamos dessa segunda vez na Policlínica Barral y Barral. Mas, novamente foi negada a aplicação da dose para imunossuprimidos. De novo, também, informaram que não estava autorizada a 4ª dose”, relata.

Apesar do relato, diversos estados do país seguiram à recomendação do Ministério da Saúde, e desde o início de janeiro começaram à aplicar a 4ª dose do imunizante em pessoas com doenças auto-imunes. 

A Gazeta do Acre entrou em contato com a Chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Rio Branco, Socorro Martins, que declarou não estar ciente da situação. “As vacinas já estão na unidade, há uma nota técnica e ela já foi divulgada para os profissionais de Saúde, que já estavam cientes que devem imunizar esse público. A secretaria não está ciente desta situação”, destacou, afirmando que irá averiguar os fatos.

Também procuramos a Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre), que informou, por meio de sua assessoria, que “disponibilizou a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde no ano passado para os municípios com as orientações da 4ª dose”, e que o Acre já está aplicando, no entanto, “a disponibilização é uma questão que deve ser vista com os próprios municípios”.

O que significa o termo “imunossuprimido”?

Para entender o termo, primeiro é necessário entender como funciona nosso sistema imunológico. Ele é responsável por nos proteger de vírus, bactérias e outras substâncias estranhas que tentam “invadir” nossos corpos. Mas para alguns, esse “exército protetor” pode não ser perfeito. Portanto, são considerados imunossupressores.

Algumas pessoas nascem com uma falha desse sistema devido a um distúrbio congênito, a chamada imunodeficiência primária.

Há também casos de imunodeficiência secundária, como pessoas vivendo com HIV, pessoas em tratamento de câncer ou pessoas que foram submetidas a um transplante e precisam de imunossupressores por toda a vida. O grau de imunossupressão foi dividido em leve, moderado e grave. Idosos também têm sistemas imunológicos mais fracos, isso é chamado de imunossenescência. Todos os órgãos do corpo envelhecem e o sistema imunológico passa pela mesma coisa.

São considerados pacientes imunocomprometidos:

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
  • Pessoas vivendo com HIV/Aids;
  • Uso de corticóides em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias;
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune: Metotrexato; Leflunomida; Micofenolato de mofetila; Azatiprina; Ciclofosfamida; Ciclosporina; Tacrolimus; 6-mercaptopurina; Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe); Inibidores da JAK(Tofacitinibe, baracitinibe e Upadacitinibe);
  • Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
  •  Pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise);
  •  Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Vacinas em pacientes com imunossupressão

Com um sistema imunológico enfraquecido, a resposta imune à uma vacina, seja ela qual for, pode não ser a ideal. Mesmo que a resposta seja menor do que em pessoas saudáveis, é extremamente importante que elas recebam todas as imunizações disponíveis. Isso é essencial no contexto epidemiológico. Dependendo do tipo de imunodeficiência, as pessoas têm pouca ou nenhuma resposta à vacina. Em outras vacinas, doses de reforço também são indicadas para pessoas com baixa imunidade.

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