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Pacientes denunciam falta de funcionários e de estrutura para atendimento no Into

Denunciante afirma que “pacientes ficam em meio às fezes” no Into, por falta de profissionais suficientes (Foto: Cedida)

Com o aumento da procura por atendimento no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into), unidade de referência para os casos de Covid-19 no Estado, crescem também as reclamações, diante da alta demanda. No local desde a terça-feira, 1º de fevereiro, acompanhando um familiar, uma mulher, que não quis se identificar, reclama que faltam profissionais no local para atender os pacientes.

“Os pacientes ficam em meio às fezes. Não tem como o familiar ajudar em nada. Temos aqui vários familiares revoltados. Os funcionários são poucos, e as pessoas vão morrendo por falta de cuidado (…), só há dois técnicos de enfermagem aqui na enfermaria da Covid”, reclama ela.

Em vídeo enviado à redação, a mulher denuncia também a falta de estrutura para os acompanhantes. De acordo com as imagens, no local, não há sequer cadeiras. “E se o acompanhante não ficar, ele pode chegar e encontrar o familiar dele em meio a xixi, fezes…Não tem ninguém aqui pra ajudar”, denuncia. 

Na última semana, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou a contratação emergencial de mais 49 profissionais da área da Saúde para trabalharem na linha de frente, durante a nova onda da Covid-19.

Ao todo, são 25 técnicos de enfermagem, 12 enfermeiros, cinco médicos, três fisioterapeutas, um técnico de laboratório e um biomédico.

A Gazeta do Acre procurou a direção do Into para obter um posicionamento acerca da denúncia, bem como averiguar quantos destes profissionais irão atuar na unidade para reforçar as ações, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

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Agnes Cavalcante: