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TRE-AC recebe 1.168 novas urnas eletrônicas para Eleições 2022

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Desembargador Francisco Djalma, e a Diretora-Geral, Rosana Magalhães, receberam nesta sexta-feira,11, 1.168 novas urnas eletrônicas, modelo 2020 (ano em que foram definidas as especificações), que serão usadas nas próximas eleições, no dia 2 de outubro.

A nova urna eletrônica, modelo 2020, conta com novo design, teclado do terminal do eleitor foi reposicionado em relação à tela de LED e o terminal do mesário passa a ter uma tela sensível ao toque, além de um leitor de identificação biométrica com maior área de captura.

Segundo a Diretora-Geral do TRE-AC, Rosana Magalhães, o novo modelo foi projetado para oferecer uma experiência de votação mais fácil e acessível aos eleitores e mesários. “A bateria não precisa de recarga, acompanhando toda a vida útil da urna. Essa maior autonomia impacta diretamente em um menor custo de conservação”, afirmou.

O Desembargador Francisco Djalma destacou que os eleitores podem continuar confiando na segurança e na inviolabilidade da urna eletrônica. “Etapas que marcam o processo eletrônico de votação no Brasil e que garantem, há mais de 25 anos, a confiança do povo brasileiro na urna eletrônica não sofreram nenhuma alteração”, destacou o presidente do TRE-AC.

A nova urna eletrônica, modelo 2020, conta com novo design, teclado do terminal do eleitor foi reposicionado em relação à tela de LED, entre outras melhorias (Foto: Assessoria)

Modelo UE2020

As urnas modelo UE2020 são mais modernas e possuem mais requisitos de acessibilidade, o que permitirá maior rapidez na identificação do eleitorado. Isso porque o terminal do mesário terá tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção e diminui eventuais filas.

Segurança

Um dos principais itens de segurança da urna eletrônica é não ter conexão com qualquer rede, o que inviabiliza ataques externos por hackers. Após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do Tribunal.

Além disso, antes, durante e após a votação, as urnas podem ser auditadas pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e pela sociedade em geral. Entre os momentos passíveis de auditoria, estão a abertura dos códigos-fontes do sistema, que ocorreu em outubro de 2021, e a realização do Teste Público de Segurança (TPS) do Sistema Eletrônico de Votação, realizado em novembro passado.

Outro mecanismo de segurança é o relatório de impressão da zerésima (mostrando que, no início da votação, não há voto registrado na urna para nenhuma candidatura), bem como a emissão dos Boletins de Urna (BUs) logo após o término da votação, com a distribuição de cópias aos partidos e a afixação do BU em cada seção eleitoral para quem quiser comparar com os dados divulgados no portal do TSE.

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