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Perdeu o prazo? Confira novo calendário para consultar e resgatar ‘dinheiro esquecido’

Aqueles que ainda não sacaram os “valores esquecidos” em instituições financeiras nas datas informadas pelo Banco Central (BC) poderão solicitar a partir desta segunda-feira, 28, com novo cronograma divulgado pelo BC.

Desta forma, até 16 de abril, haverá novo cronograma de agendamento de saques baseado no ano de nascimento ou de fundação da empresa. O novo calendário contempla todas as pessoas que fizeram a consulta, basta repetir o mesmo procedimento no site https://valoresareceber.bcb.gov.br/.

Inicialmente, estava programada para esta segunda, 28, a liberação do saque para correntistas de todas as idades. No entanto, o BC mudou as regras de pagamento e divulgou novo calendário para agendar as retiradas, em etapas escalonadas conforme o ano de nascimento, com intuito de prevenir congestionamento do sistema.

Assim como nas últimas semanas, aos sábados haverá repescagem dentro da repescagem para quem perdeu a chance do agendamento.

Pelo novo cronograma, o correntista poderá agendar o saque a qualquer hora da data informada, em vez de entrar em horários determinados pelo sistema. As novas datas de liberação são:

“As mudanças foram planejadas para ampliar o acesso ao Serviço pelo Cidadão. Esse novo ciclo foi pensando para aquelas pessoas que não tiveram oportunidade de entrar no Sistema. Além disso, agora, os cidadãos e as empresas terão todo o dia para acessar o Sistema na data agendada, o que dá mais flexibilidade para quem deseja resgatar seus valores”, explica Carlos Eduardo Gomes, chefe do Departamento de Atendimento Institucional (Deati) do Banco Central.

Novidades

Após a conclusão desse novo ciclo de agendamento, a partir do dia 17/4, o SVR passará por uma reformulação, podendo ser consultado novamente a partir do dia 2/5, com as seguintes melhorias:

•Não haverá mais necessidade de agendamento. O cidadão poderá pedir o resgate dos recursos no momento da primeira consulta.

•O Sistema contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras. Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o Sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo.

Que valores são esses?

• Contas-correntes ou de poupança encerradas, com saldo disponível.

• Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC.

• Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito.

• Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Balanço

Até a última quinta-feira (24/3), 2.852.109 de pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate de seus valores a receber, totalizando R$ 245.809.474,96.

Entre as pessoas físicas que pediram a devolução, 2.516.990 solicitaram transferência via Pix, totalizando R$ 205.099.139,18, enquanto 328.947 preferiram receber os dados de contato das instituições financeiras, somando R$ 34.370.940,12.

Entre as pessoas jurídicas, 5.113 solicitaram a devolução dos valores via Pix (R$ 5.012.975,84) e 1.059 receberam dados de contato (R$ 1.326.419,82).

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