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Sem acordo com governo, servidores da Saúde entram em greve no Acre

A greve deve durar por tempo indeterminado em todo estado (Foto: Cedida)

Servidores da Saúde em todo o Estado entraram em greve, nesta terça-feira, 8, para reivindicar o cumprimento do acordo feito ainda durante a greve de 2021. Alguns dos pontos negociados, segundo a categoria, é a manutenção do “Auxílio Covid”, do reajuste inflacionário referente aos últimos dois anos, e o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), que também é pauta prioritária dos servidores da capital acreana.

A presidente do Sindicato dos Profissionais e Auxiliares de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Alesta Costa, fala sobre as demandas. “[Nossos principais gargalos são] Nosso salário, a gente pediu em dezembro, fez o movimento que foi suspenso pela proposta do governo que disse que daria nossa etapa alimentação, daria nossa reposição de dois anos, faria concurso público e aí a gente está aguardando, porque até fevereiro ele [Governador Gladson Cameli] ia colocar essa lei na Assembleia Legislativa, e hoje já é 8 de março e até o momento ele não mandou ainda”, disse Alesta.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, também destacou: “Infelizmente, a última agenda que o governo fez em dezembro, se comprometeu que até 15 de fevereiro, enviaria um projeto pra Aleac, para que tudo o que foi negociado fosse pago a partir do pagamento de março. Hoje, já estamos no dia 8 de março, e não foi enviado nenhum projeto pra Assembleia, então esse movimento é para que ele cumpra o que prometeu”.

Segundo os servidores, apesar da greve, os pacientes não vão ficar desamparados. Os serviços emergenciais, de porta de entrada das unidades de Saúde, irão continuar, enquanto os demais serviços irão parar de 50% a 70%.

A greve deve durar por tempo indeterminado em todo estado, no entanto, na capital, o movimento deve iniciar na quarta-feira, 9, com a adesão dos servidores do município. No âmbito municipal, a principal demanda da categoria é a negociação do PCCR, que, segundo os servidores, foi prometido pela gestão municipal até o dia 28 de janeiro, mas as negociações ainda não foram concluidas.

A GAZETA entrou em contato com o governo do Estado para obter um posicionamento, mas foi informada que, por enquanto, a gestão não irá se manifestar.

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