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Na Câmara Municipal, Audiência Pública discute PCCR dos servidores da educação

Sindicatos, servidores e professores da rede municipal de ensino, participaram na manhã desta quarta-feira, 23, na Câmara Municipal de Rio Branco, de uma audiência pública proposta pela vereadora Michele Melo (PDT) para tratar das negociações do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) e da
proposta de parcelamento do piso salarial dos profissionais da Educação, em nível nacional.

A reunião contou com a participação do secretário de Infraestrutura do Município, Jonathan Santiago, do secretário Municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, e do Assessor Especial de Articulação Especial da prefeitura, Helder Paiva.

Profissionais da educação realizaram um ato pela manhã, durante a audiência (Foto: Dell Pinheiro)

Rosana Nascimento, presidente do Sindicato da Educação (Sinteac) subiu a tribuna da Casa, e ressaltou que não existe dialogo entre o Executivo municipal e a categoria. “Não iremos abrir mão do que já teria sido acordado. Queremos que o prefeito tenha mais sensibilidade com os trabalhadores. Não podemos aceitar tudo isso que está acontecendo”.

O vereador Ismael Machado (PSDB) salientou que o prefeito Tião Bocalom pode entrar para a história da gestão de Rio Branco, caso atenda a reinvindicação dos servidores. “Se fizer isso, se der um aumento digno aos servidores, o atual prefeito jamais será esquecido pelos trabalhadores, entrará para a história como um gestor que se preocupou com os anseios das classes”.

(Foto: Dell Pinheiro)

A vereadora Michele Melo disse que, se o prefeito estiver do lado dos servidores, também estará ao lado do prefeito. “Defendo o povo e todas as lutas enfrentadas pelos trabalhadores. Não tenho raiva ou mágoa do prefeito. Só quero que ele faça o trabalho da forma correta, assim como prometeu ao povo. Digo aqui: se ele atender as categorias, trabalhar em prol da população, tenham certeza, ele terá o meu apoio.

Jonathan Santiago, secretário de Infraestrutura, falou que a proposta do prefeito, sobre o reajuste e demais reivindicações, será enviada na próxima a Câmara Municipal. “Ouvimos os trabalhadores e respeitamos as reivindicações impostas pela categoria. Porém, também temos que negociar com as demais categorias, e não contemplar somente a Educação. O reajuste que eles querem é justo, mas não podemos fazer esse pagamento no momento. Respeitamos todas as indicações, mas temos que cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, declarou.

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Agnes Cavalcante: