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Rio Branco sedia I Encontro de Contramestres de Capoeira neste fim de semana

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)
Contramestre Tainha será um dos homenageados da noite (Foto: Divulgação)

O fim de semana na capital acreana será de festividades para o público capoeirista, isso porque dos dias 25 à 27 de março, será realizado o I Encontro de Contramestres de Capoeira do Acre. O evento ocorrerá a partir das 18h na Usina de Artes João Donato.

Organizado por Denis Cordeiro, mais conhecido como contramestre Vespa, que desde os 10 anos de idade pratica a luta, o evento visa homenagear os contramestres do estado.

“Esse projeto surgiu após minha formatura, em 2020, sempre tive essa vontade de realizar o encontro de contramestres e mestrandos na nossa cidade. No nosso estado temos 20 grupos de capoeira, e daí surgiu a vontade de fazer este projeto para contemplar e homenagear todos esses contramestres, aqui temos muitas rodas de mestres, oficinas, laboratórios, e achei que nós contramestres, que estamos a meio passo da maestria também deveríamos realizar isso.

Com diversos convidados, o evento terá o encontro de diversos contramestres e mestrandos do estado, também contando com visitantes de Rondônia. “São 29 contramestres que irão participar do evento, tanto dos outros municípios como daqui da capital e três convidados de Rondônia, voltado único e exclusivamente para contramestres e mestrandos”, conta Denis.

O encontro também contará com perfomaces dos contramestres através da orquestra de Berimbaus, Sarau com cantigas escritas e feitas por capoeristas do Acre, e também a história da capoeira nas décadas de 80 a 90, contada pelo contramestre Alcides Nunes,  conhecido como Tainha, que será um dos homenageados da noite.

O contramestre Vespa, que teve a iniciativa de fazer a grande reunião, conta detalhes sobre sua trajetória e percurso na arte da capoeira:

“Minha trajetória de capoeira começa com 10 anos de idade, na capoeira sou conhecido como contra-mestre vespa, comecei em 1990, com o hoje Mestre Papagaio, passando por alguns grupos até minha formatura de professor em 2006, em novembro do mesmo ano tive oportunidade de ir para a Europa, fui para alemanha onde conheci outros capoeiristas,e depois fui para Lima no Peru, morei fora do Brasil por quase 10 anos, na região do Ecuador e atualmente estou no Acre, onde tenho um trabalho social voltado para crianças a partir dos cinco anos de idade, chamado Brincar Capoeira.”

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Daniel Scarcello: