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Hospital de Feijó volta a conviver com fossa estourada e precarização da estrutura

O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) denunciará ao Ministério Público Estadual (MPE) os problemas estruturais do Hospital Geral de Feijó que voltou a ter problemas com o vazamento da fossa, contaminando o solo e ampliando os riscos de infecção hospitalar de pacientes. Servidores ainda narram a existência de fezes e urina de ratos pelo hospital.

Segundo os trabalhadores, o ambiente é insalubre, banheiros deveriam ser interditados pois em período de chuva a água retorna pelo encanamento. O telhado, sem reparos, resulta em goteiras em diversos setores da unidade, além do apodrecimento do forro, do aparecimento de bolor e infiltração.

“Apenas um novo hospital poderia melhorar as condições, reduzindo as infecções hospitalares resultantes dessa série de problemas. As pessoas não podem ser vítimas da omissão do poder público”, reclamou o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado.

O hospital ainda sofre há cinco meses com a falta de autoclave para esterilizar os instrumentos médicos usados em cirurgias. De forma paliativa, os itens são enviados para Tarauacá, uma viagem que aumenta a possibilidade de contaminação no caminho, tornando o trabalho inviável. Os relatos ainda dão conta da falta de medicamentos.

“Vamos cobrar da Sesacre, mas é vital que o Ministério Público possa avaliar todas as condições sanitárias do ambiente para que a gestão seja responsabilizada”, alertou o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici.

Fotos/Assessoria
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