A Polícia Civil deflagrou na manhã desta segunda-feira, 7, a “Operação Ventríloquo”, que cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, 04 mandados de prisão preventiva, sequestro de bens e valores, inclusive com o bloqueio de R$ 2,3 milhões em valores, nas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas que atuam no mercado de suplementação alimentar no Acre e em Rondônia.
De acordo com a Polícia Civil, esta é a primeira etapa da investigação, que conseguiu identificar um esquema estruturado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa, a partir da constituição de pessoas jurídicas fictícias que tinham o único objetivo de acumular dívidas tributárias, através da aquisição de produtos que, desde 2018, eram revendidos numa rede de lojas de suplementos esportivos.
De acordo com o Diretor de Administração Tributária da Sefaz/AC, Israel Monteiro, a movimentação financeira das empresas foi algo em torno de 20 milhões de reais. O desequilíbrio econômico, sobretudo diante da reinserção do ativo criminal, propiciou um crescimento exponencial nos negócios das empresas.
Durante a ação policial, que contou com 50 agentes de Policia Civil, quatro delegados sendo um de Rondônia, deu cumprimento a 14 mandados de busca e apreensão, 04 mandados de prisão preventiva, 08 sequestro de veículos, R$ 2,3 milhões em valores bloqueados nas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas , 8 pessoas jurídicas investigadas no Estado do Acre em Rondônia.
O nome da operação, “Ventríloquo” tem haver como modus operandi do grupo criminoso que se utilizava, a partir da constituição de pessoas jurídicas fictícias, como uma espécie “laranja” ou “ventríloquo” de que tinham o único objetivo de acumular dívidas tributárias, através da aquisição de produtos e sonegar os impostos fiscais, como uma espécie de fantoche.