Em apoio às reivindicações dos servidores da Educação, Saúde e Segurança do Estado, o deputado federal Leo de Brito (PT-AC) manifestou sua solidariedade às categorias durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 15. Leo de Brito anunciou ainda que entrou com uma ação popular, na Justiça Federal, para que o governador Gladson Cameli restitua aos cofres públicos os R$ 800 milhões que a Polícia Federal, por meio da Operação Ptolomeu, apontou que foram desviados.
“Lamento profundamente que os servidores estaduais estão sem reajuste salarial há quase quatro anos e os federais estão sem reajustes desde o governo da presidente Dilma. A carestia está aí. A inflação está comendo nossos salários. O governo Gladson Cameli virou as costas para os servidores públicos do Acre”, afirmou o parlamentar.
Leo de Brito destaca que justamente quando os funcionários públicos lutam por valorização, o governador Gladson Cameli é acusado de desviar R$ 800 milhões dos cofres do Estado, como apontou a Operação Ptolomeu, da Polícia Federal.
“Estou entrando com essa ação porque a situação revelada pela Polícia Federal é gravíssima e tem como principal beneficiário o governador Gladson Cameli. São mais de R$ 800 milhões que foram utilizados para compra de apartamentos, joias, carros de luxos. Isso é um absurdo. Enquanto isso, a população do Acre sofre com a fome, desemprego e as principais categorias do serviço público sem reajuste a quatro anos, recebendo migalhas”, destacou.
O deputado declarou ainda que a expectativa é que com a restituição dos valores desviados aos cofres públicos seja possível investir em políticas públicas. “E quem sabe dar uma remuneração justa aos servidores públicos do Estado do Acre”, finalizou.
Ainda nesta terça-feira, Leo de Brito participou da Audiência Pública que tratou do reajuste emergencial do serviço público, realizada na Câmara dos Deputados e que contou com a presença de diversas categorias do funcionalismo público federal.
As categorias reivindicam a recomposição das perdas salariais e não recebem reajuste há cinco anos.