Em greve desde a última semana, professores da rede municipal e estadual de ensino realizam, na manhã desta quinta-feira, 3, mais um protesto em que pedem uma série de reivindicações, como a reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Remunerações (PCCR).
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, reforça que a a proposta apresentada pela prefeitura não atende aos anseios da categoria.
“Professores do município e do estado estão de greve pela falta de respeito tanto do prefeito quanto do governador. O governador vem, desde 2019, enganando a Educação, e esse prefeito já faz dois anos que não fecha negociação conosco. Apresentou uma proposta que não atende nossa pauta e queremos avançar, porque o dinheiro existe. Esse dinheiro é salário dos servidores, basta ele atender nossa pauta de piso, de única parcela do reajuste do magistério e o piso dos funcionários de escola”, declarou.
No dia 16 de fevereiro, o secretário municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação, Jonathan Santiago, destacou que as negociações continuam em andamento, mas é preciso observar as diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso, a implantação do piso salarial será feita em três parcelas.
“O município tem a intenção, mais do que a intenção, ele quer implantar o piso, é uma determinação do prefeito, sendo que, para que nós não causemos o engessamento da folha de pagamento, cumprindo a lei de responsabilidade fiscal, faremos a implantação do piso em três parcelas”, destacou.Já o governo do Estado reafirmou, em nota, que “os atos relativos aos reajustes salariais, previamente divulgados pelo governo, estão em processo de finalização”.