
A Concha Acústica Jorge Nazaré, um dos principais pontos de cultura, esporte e lazer da capital acreana, será reinaugurada, neste domingo, 1º de maio, Dia do Trabalhador. A inauguração está prevista para às 18h, com a presença de artistas locais, da Banda da Polícia Militar (PMAC) e a atração principal, a banda Ara Ketu, cujo show é resultado de parceria entre o governo do Estado e a Associação Comercial do Acre.
De acordo com o governo, o espaço, inaugurado no ano de 2002, esteve fechado durante a pandemia de covid-19, no entanto, a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) está buscando incentivar a retomada das atividades culturais, por isso, investiu cerca de R$ 300 mil para a revitalização do espaço artístico-cultural, que recebeu uma nova lona, com mais resistência, nova pintura e rampas, para maior acessibilidade, garantindo um alcance mais efetivo de artistas e do público.
“É com muito orgulho que entregamos a concha para a população, principalmente aos artistas, para utilizarem deste espaço. A concha sempre foi um lugar com o qual tivemos um olhar muito cuidadoso. Devido à pandemia e por esse ser um local de muito movimento e eventos, não poderíamos arriscar a saúde da população, mas agora conseguimos entregar com êxito”, frisou o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Manoel Pedro (Correinha).


Sobre a Concha Acustica
A Concha Acustica fica no Parque da Maternidade, em Rio Branco, e é um dos pontos turísticos mais famosos da capital, sendo palco de eventos culturais e esportivos, além de um importante local de encontro da população.
A concha é considerada um palco universal. Em seu entorno transitam pedestres e ciclistas em busca dos eventos culturais que acontecem por lá. O local já recebeu músicos como Lenine, João Donato e a banda Los Porongas, atrações de carnaval e festivais como o Chico Pop, que faz referência ao jornalista acreano homônimo.
Jorge Nazaré Guimarães Gama (1960–1999), natural de Rio Branco, tornou-se conhecido por sua contribuição ao movimento cultural audiovisual. Poeta, indigenista, ator e produtor de eventos, se destacou, também, como ativista cultural na década de 80.