Segundo dados da Defesa Civil de Rio Branco, o nível do Rio Acre, na capital acreana, registrou 4, 34 metros, nesta sexta-feira, 29. O início do verão, período da seca, também preocupa por causa do risco de queimadas.
O coordenador do órgão de Defesa no município, tenente-coronel Cláudio Falcão, disse que está é a pior marca que o manancial alcançou nos últimos oito anos, isso antes de finalizar o mês de abril.
“Isso tudo causar bastante preocupação, porque mesmo na seca mais severa, que enfrentamos durante toda história, que foi em 2016, o nível do Rio Acre estava quase dois metros acima do que é registrado hoje”, salientou Falcão.
O coordenador declarou, que por conta disso, ações emergenciais já estão sendo elaboradas para o período de estiagem.
“As atividades ocorrem junto a outros órgãos da gestão municipal, durante essa seca severa. Uma mobilização com todas as secretarias, e coordenada pela Defesa Civil, para fazer frente a esse momento de dificuldade que iremos passar, pela falta de chuva e do exaurimento de recursos hídricos”, destacou Falcão.
O tenente-coronel também comentou sobre as queimadas e a cultura dos acreanos em “tocar fogo” em seus quintais.
“Sobre essa problemática, já elaboramos um plano de contigência para conter esses crimes ambientais. Firmamos parceria com o Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais. Estamos monitorando e buscando soluções para coibir e minimizar os danos nocivos que isso trás todos os anos para à população”.