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Profissionais da saúde devem decidir na próxima terça-feira (5) pela manutenção ou encerramento da greve

Após a aprovação do reajuste salarial no valor de 5,42% para todos os servidores públicos somados aos auxílios aprovados pela Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) na madrugada deste dia 1º de abril, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, disse que a categoria está satisfeita com os auxílios, mas sobre as demais reivindicações, o clima é de “dêsanimo e decepção”.

Segundo Cruz, o movimento grevista continua nos próximos dias, sendo que, na próxima terça-feira, 5, a categoria deve se reunir em uma Assembleia Geral para definir os rumos da greve.

“A parte de auxilios é um momento que a gente cosnidera satisfatório neste sentido. Graças a Deus foi consolidado, no entanto, a parte de reajuste, foi muito abaixo do que o governo se comprometeu e também a falta de divulgação do edital de concurso público. Hoje o clima é de muito desanimo e decepção”, disse Cruz.

O sindicalista, destacou também que durante o período mais crítico da pandemia de covid-19, a área da saúde foi a mais demandada. “Observamos que as outras áreas, no final de tudo, tiveram ganhos muito mais significativos, e a saúde foi a área mais exigida onde teve mais óbitos nesse processo pandêmico e, no final, foi a que teve o menor saldo de gratificações e reposição, isso deixa a categoria muito desapontada”, lamentou.

Outra categoria que já anunciou a manutenção da greve foi a dos médicos, que estão mobilizados desde o dia 8 de março. De acordo com o Sindicato que representa os profissionais, o movimento está mantido, apesar da concessão de reajuste e benefícios aprovados.

Na quinta-feira, 31, o governo informou que, com a aprovação do reajuste e dos auxílios a gestão esperava o fim das greves. Neste dia 1º, reafirmou que “sempre esteve na mesa de negociações: ouvindo e analisando as propostas, sem esquecer dos limites de responsabilidade. As limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal impedem o Estado de conceder benefícios que impliquem em impacto financeiro.”

Categories: POLÍTICA
Agnes Cavalcante: