Professores e servidores de apoio da rede municipal de Educação, realizaram mais um ato de protesto em frente à Câmara Municipal de Rio Branco, na manhã desta terça-feira, 5.
Porém, o projeto do prefeito Tião Bocalom, que trata da proposta de parcelamento do piso salarial dos profissionais da Educação, em nível nacional, e das negociações do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), ainda não foi encaminhado ao parlamento mirim.
“Os projetos que chegam aqui devem ser alinhados para que possamos discutir realmente o que vamos aprovar. Essa reivindicações são legais, queremos que venha tudo de acordo com o que foi acertado com a categoria. Esses trabalhadores devem ser ouvidos. A gestão municipal deve explicar aos vereadores o que será votado, o que será melhor para os servidores”, disse o presidente da Câmara, vereador N.Lima.
A professora Ivaneide Machado, uma das lideranças do movimento, ressaltou que o Governo Federal autorizou um aumento no piso nacional do magistério no percentual de 33,24%, diferente do que o proposto pela prefeitura.
“Isso em valores absolutos é de mais de R$ 9 mil, até o final do ano. A prefeitura disse que está oferecendo 40%. Se isso fosse realmente pago, no final de 2022, um professor teria um valor a receber de R$ 11.330. Ou seja, maior do que o piso nacional. Só que ele não vai dar isso. Quando oferece parcelado, dá um valor total de R$ 6.665, muito menos que o piso. Só no final de 2023, que teremos o aumento real, do percentual proposto. Provamos que é possível pagar o que estamos reivindicando, isso sem comprometer a folha de pagamento do município, sem atingir as outras categorias”.