Na última terça-feira (24), em entrevista ao programa “Sensacional”, da Rede TV, Guta deu detalhes sobre o caso.
A atriz Guta Stresser, 49, reconhecida, sobretudo, por interpretar a icônica Bebel em “A Grande Família”, da TV Globo, comentou sobre seu desentendimento com Pedro Cardoso, 59, ator que fazia seu par romântico no seriado, o malandro Agostinho Carrara. A discussão, que ocorreu em 2012, teve início após a atriz recusar regravar uma cena.
Na última terça-feira (24), em entrevista ao programa “Sensacional”, da Rede TV, Guta deu detalhes sobre o caso. “Estava irritada esse dia. Estávamos gravando uma cena bem complexa. Era um dia chuvoso e eu estava de alcinha. A diretora falou que queria fazer mais uma vez e eu: ‘Sério? Está bom, está chovendo e estou morrendo de frio”, explicou no programa Sensacional. “Ele disse algo como: ‘Não fala assim’ e eu: ‘Não interrompe, estou falando com ela’. Pra que? Ele ficou muito bravo”.
Ela afirmou que o clima entre os dois nas gravações ficou péssimo. “Ensaiava sem olhar . Aí no ‘gravando’, eu fazia . Mas os autores foram muito legais, escreveram uma separação para eles e aí teve toda uma história de a gente se separar”.
A atriz disse que não guarda mágoas do ex-colega, no entanto, só trabalharia com Cardoso se ganhasse o dobro. “Acho que me prejudicou. Para começar, foi muito maior do que precisava o tipo de desqualificação. Imagina falarem: ‘Você não é nada, só existe porque eu existo’, em alto e bom tom, para todo mundo ouvir. Ele me acusou de coisas que eu considero inverdades, injustas. Estou esperando até hoje”, explicou Guta. “Hoje em dia, para trabalhar com ele , só ganhando o dobro”.
Stresser, que foi recentemente diagnosticada com esclerose múltipla, também comentou sobre a condição na entrevista. De acordo com ela, trata-se do tipo mais comum da doença autoimune e começou a perceber que havia algo errado durante sua participação na “Dança dos Famosos”, em 2020. “Estava demorando demais para pegar essas coreografias, eu era tão rápida”. A atriz começou a ter sintomas como dores fortes, problemas de cognição e coordenação motora. “As pessoas diziam: ‘É por causa da pandemia’. Quando eu ficava muito tempo parada e me mexia, parecia que estava tudo endurecido, doía pra caramba”, explicou.
Guta confessa que teve medo de perder os movimentos do corpo ou não conseguir mais decorar os textos. “Foram muitos pesadelos logo após ser diagnosticada, de estar presa no meu corpo e não conseguir falar”.