O programa Inova Amazônia tem o objetivo de estimular startups, micro e pequenas empresas inovadoras a desenvolverem produtos e serviços sustentáveis, a partir dos recursos naturais da biodiversidade da região. Nesta quinta-feira (19), aconteceu a aula inaugural da fase de aceleração do programa, que contou com a participação de 30 startups voltadas à bioeconomia e sustentabilidade.
De acordo com Francinei Santos, diretor de Administração e Finanças do Sebrae, essa fase é o pontapé inicial para o desenvolvimento dos negócios. “Nesta etapa colocamos os modelos de negócios nas vitrines, para que o mercado comece a enxergar essas startups e que haja grandes investimentos a partir dessas ideias apresentadas. Isso possibilita ao Sebrae fazer o fortalecimento do empreendedorismo na região”, disse.
A etapa de aceleração é voltada para o desenvolvimento e teste de novos modelos de negócios. Este processo auxilia as empresas a escalarem no mercado de forma mais rápida, utilizando metodologias ágeis e testes de validação de mercado. Nessa fase, que terá duração de seis meses, as startups participarão de pelo menos dois encontros presenciais por mês.
“Com esse programa podemos olhar cada vez mais para essa biodiversidade, trazendo inovação e entendendo que não é só tecnologia, é a resolução de problemas reais. Os números não mentem, a bioeconomia movimenta, no mercado mundial, cerca de dois trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos”, frisou Ive Cristine Cárcere, representante da aceleradora Semente.
Para o Sebrae esta é uma oportunidade de promover o desenvolvimento territorial por meio da geração de negócios, além de posicionar o Brasil como país fomentador de negócios sustentáveis. O gerente de inovação do Sebrae Nacional, Paulo Renato, parabenizou o Acre pela execução do programa, “Para nós, o Acre se tornou referência, a nossa expectativa é que essa fase de aceleração, que é quando as coisas começam com maior intensidade, seja tão positiva e bem executada quanto a primeira”.