Dois dias após um princípio de incêndio na Biblioteca da Floresta, em Rio Branco, a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) informou que ainda está realizando o levantamento para identificar o que foi perdido no sinisto.
O local está fechado para reforma desde 2019 e, conforme apurado pela reportagem, as chamas atingiram parte do acervo do local e também de outras pastas ligadas à cultura, como a Usina de Arte, a própria FEM e o Cine Teatro Recreio, que também estão em obras e tinham parte de seus acervos na biblioteca.
Em nota, a FEM informou que no sábado, 14, por volta das 22h, o vigilante responsável pela Biblioteca identificou cheiro de fumaça vindo do andar debaixo do prédio. Ao se dirigir ao local, o servidor constatou um princípio de incêndio vindo da sala de exposições, afetando o forro e os componentes elétricos do local, e se alastrando por todo o espaço.
“Imediatamente, o vigilante acionou o Corpo de Bombeiros, que se dirigiu à Biblioteca e evitou o avanço do fogo pelo restante do prédio. Os danos, de ordem material, resumiram-se à sala de exposições e ao entorno da sala, onde o incidente se iniciou, não afetando os acervos existentes na instituição”, diz a nota.
Conforme o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), o fogo ficou confinado em apenas uma sala do prédio, onde estava guardada grande quantidade de papéis e caixas de arquivo, sendo controlado antes de atingir o restante da edificação. No dia seguinte, 15, os militares chegaram a retornar pela suspeita de reignição das chamas, mas segundo o CBMAC, foi verificado apenas fumaça nos arquivos de papeis, que foi controlada prontamente.
Ainda segundo a FEM, uma perícia técnica foi solicitada para emissão de parecer conclusivo acerca da causa do incêndio. Em análise técnica superficial, supõe-se que se trata de um incêndio elétrico, mas será aguardado o laudo oficial do Corpo de Bombeiros.