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A banca de advogados que defende Alan Lima, um dos dois réus acusados da morte da jovem Johnliane Paiva, se pronunciou na tarde desta quarta-feira, 18, durante o julgamento do caso, que ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri, na Cidade da Justiça. O réu é acusado por dolo eventual, por possível envolvimento em um ‘racha’ com Ícaro Silva.
“Ele tentou ajudar e acabou empurrado para este processo. A ‘chama’ da boa intenção fez ele agir com licitude e ilicitude, pois também fez manobras perigosas para tentar ajudar. Alan tem uma concepção familiar, com valores. Nada do que ele passou será reparado. Isso não que dizer que o luto da mãe de Jonhliane não deva ser respeitado, mas um inocente não pode ser condenado”, salientou Kátia Sales, advogada de defesa.
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Elaine Cristina, outra advogada de defesa de Alan, reforçou que foram ouvidas nove testemunhas, e, que somente uma, manteve o seu depoimento contra o réu.”A única afirmação de racha foi relatada por um agente de trânsito. Em compensação um de seus colegas de trabalho também era testemunha ocular, e declarou que não poderia afirmar que houve a corrida ilegal dos carros. Isso tudo foi extremamente positivo para a defesa, comprovando de forma concisa a inocência do nosso cliente”.
O julgamento ainda está acontecendo e a previsão é de que o juiz Alesson Braz assine a sentença ainda nesta quarta-feira, 18, após os debates, considerações finais dos advogados de defesa e acusação, e votação dos jurados. No entanto, o julgamento pode ser prolongado até a quinta-feira, 19.