O promotor de Justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), Efrain Mendoza, foi contra a alegação feita pela defesa de Alan Lima, de que ele não participou de um “racha” com Ícaro Silva, que ocasionou a morte da jovem Jonhliane Paiva, de 30 anos, no dia 6 de agosto de 2020.
Alan dirigia um Fusca New Beetle, e Ícaro Silva, conduzia uma BMW. O magistrado fez um questionamento aos jurados, salientando que a banca de advogados que defende Alan está equivocada em relação ao fato.
“Os senhores devem ter percebido que a defesa do réu está equivocada, ou não conhece suficiente os autos. Estão falando com alguém que conhece os autos. Alan é um rapaz bom, mas mentiu dizendo que não estava na festa, em seu primeiro depoimento , dias depois do acidente”, frisou o promotor e sua banca de auxiliares.
Mostrando cenas do acidente, algumas ainda inéditas e não publicadas em redes sociais ou em veículos de comunicação, o promotor também questionou o que foi dito pela defesa de Ícaro, sobre sua apresentação espontânea na delegacia.
“Estamos rebatendo e repondo a verdade. Eles querem usar do artifício que, se o réu confessar será benefício a ele. Ou seja, se disse que estava no local, mas não estava praticando racha, tirando Alan da acusação, Ícaro terá uma pena mais ‘branda’. Que os réus analisem bem todos esses fatos”.