Nesta quinta-feira, 19, terceiro dia de julgamento de Alan Lima e Ícaro da Silva, a advogada assistente de acusação do MInistério Público do Acre (MPAC), Gicielle Rodrigues, criticou o que foi declarado pela defesa dos acusados pela morte de Jonhliane Paiva.
“Daqui a pouco vão dizer que a Jonhliane estava errada por estar na frente do Ícaro, tentando desvincular a participação dos réus no crime”, frisou Rodrigues, condenando a fala do advogado de Ícaro Silva, que disse que a fatalidade do dia 6 de agosto de 2020, foi apenas um acidente de trânsito.
Ela fez questão de enfatizar que o discurso de Ícaro, alegando arrependimento, não é verdadeiro. “O que ele relatou em seu depoimento não passa de tese da sua defesa. A pessoa que não muda sua conduta, é um colecionador de traumas. Se ele não for parado, ele vai matar de novo, que Deus nos proteja, amanhã pode ser eu”.
Gicielle também comentou que Alan faltou com a verdade. “O réu disse que não estava na festa, em depoimento na delegacia, e aqui confessou estar. Ele disse que foi mal instruído pelo advogado. Ele [advogado] nem aqui está mais, pois faleceu em decorrência da covid-19. Como vou dar credibilidade ao que ele falou”, concluiu a advogada.