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Sobrevivente de acidente com helicóptero fará cirurgia reparadora na coluna nesta sexta

Jorge Figueiredo está internado no PS de Rio Branco desde o dia 10 de maio (Foto: Arquivo da família)

Quase 20 dias após o acidente envolvendo um helicóptero, no último dia 8, em uma área de mata, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, o mecânico de voo Jorge da Silva Figueiredo, de 63 anos, um dos sete sobreviventes, aguarda a realização de uma cirurgia reparadora na coluna, prevista para a próxima sexta-feira, 27, no Pronto-Socorro de Rio Branco.

Jorge está internado na unidade desde o dia 10 de maio, quando foi transferido do interior devido ao seu delicado estado de saúde. Como apresentava também queimaduras de segundo grau, ele precisava aguardar a melhora, para então ser submetido à cirurgia na coluna que, inicialmente, estava prevista para a última segunda-feira, 23.

A nova previsão da data da cirurgia foi repassada pela família e confirmada pela direção do PS, que alegou que o procedimento não foi realizado na data prevista devido ao fato de o paciente apresentar hemoglobina baixa, no entanto, a expectativa é de que o procedimento ocorra nos próximos dias.  

“Não temos queixa nesse momento sobre o atendimento prestado a ele no posto onde ele está. Está sendo bem atendido, porém, precisa de uma vaga pra cirurgia, pois ele não aguenta mais estar longe de casa. Está há muito tempo, mais de 15 dias, na mesma posição, recebendo todo atendimento, mas ele não aguenta mais. Com a cirurgia, ele pode voltar a sentar, ficar de lado, voltar a levar a vida ativa dele”, ponderou um familiar.

Falha no motor

Resgate durou quase 24h devido à dificuldade de logística na zona onde o helicóptero pousou (Foto: Ascom/CBMAC)

Conforme relatório preliminar do Painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), a causa do acidente seria uma possível falha no motor do helicóptero.

Quando o acidente aconteceu, a equipe, que estava à serviço da Fundação Nacional do Índio (Funai) realizava o resgate de dois bebês indígenas que precisavam de atendimento médico. Ao todo, sete pessoas estavam na aeronave: os dois bebês gêmeos de 1 ano e 4 meses, seus pais, o piloto, um técnico de enfermagem e o mecânico, José Figueiredo.

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Agnes Cavalcante: