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Médico Eduardo Velloso toma posse no Senado após afastamento de Márcio Bittar

Médico Eduardo Velloso toma posse no Senado após afastamento de Márcio Bittar
Médico Eduardo Velloso toma posse no Senado após afastamento de Márcio Bittar
(Foto: Arquivo/União Brasil)

O médico oftalmologista Eduardo Velloso (União Brasil) tomou posse, nesta terça-feira, 31, como senador da República pelo Acre. Velloso é primeiro suplente do senador Márcio Bittar (Republicanos), que se afastou do mandato por 120 dias para tratar de “questões particulares”

A solenidade de posse de Velloso ocorreu às 10h da manhã, no Senado Federal. Em seu discurso de posse, o médico reforçou que, entre as prioridades de seu mandato, está desburocratizar e ampliar o acesso à saúde pública para a população acreana, principalmente nos municípios menos desenvolvidos.

Médico Eduardo Velloso toma posse no Senado após afastamento de Márcio Bittar
(Foto: Arquivo/União Brasil)

Apesar de um mandato curto, de apenas quatro meses, o médico disse à GAZETA que, entre as principais propostas, está garantir o tratamento de pacientes com câncer no Acre, pois, atualmente, muitos pacientes fazem acompanhamento em Porto Velho/RO, por meio de convênio com o governo do Acre.

“Estou em conversa com a secretária de Saúde [do Acre, Paula Mariano], e muitos pacientes em tratamento de câncer. O Estado do Acre tem convênio com Rondônia, esse dinheiro vem pra cá, e o tratamento é feito em Rondônia, mas isso é ruim, pois há custos para o paciente, como deslocamento, hospedagem… Então, nós vamos tentar, de uma forma efetiva, resolver esse problema. [Estou] em conversa com a secretária, para nós tentarmos, até o final desses quatro meses, fazer com que, pelo menos, 99% desses tratamentos sejam feitos aqui no Acre”, pontuou Velloso.

Especializado em oftalmologia, o médico também destacou a importância de facilitar o acesso aos tratamentos da área para a população. Segundo ele, ainda hoje os cidadãos encontram dificuldades para ter acesso ao atendimento especializado, pela necessidade imposta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de o paciente ter que ser consultado, inicialmente, por um clínico geral, burocracia essa que ele pretende quebrar, durante o mandato.

“Oftalmologia é a especialidade que mais tem atendimentos, porque, a partir dos cinco anos [de idade], toda a população tem que, de rotina, passar, anualmente, no oftalmologista, o que não acontece. Por se tratar de média e alta complexidade, você é obrigado a passar para um clínico geral, antes no SUS, então, nós queremos desburocratizar isso e fazer com que esse atendimento seja primário, tirar essa média e alta complexidade, pelo menos, na consulta, levar para a oftalmologia básica. E aí, nós conseguiríamos ter acesso direto”, destacou.

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