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Contraprova dá negativo e Saúde envia amostra de criança com suspeita de sarampo para nova análise na Fiocruz

Diagnóstico laboratorial de casos suspeitos do novo coronavírus (2019-nCoV), realizado pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em Vírus Respiratórios para o Ministério da Saúde

Vinte e sete dias após comunicar o primeiro caso suspeito de sarampo no Acre, em 22 anos, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) informou, nesta quarta-feira, 1º de junho, que, embora a primeira amostra enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), tenha tido resultado positivo para a doença, o Exame Complementar de Diagnóstico (RT-PCR), de urina e teste Swab, apontou para um resultado negativo.

Por isso, a Vigilância em Saúde decidiu solicitar o envio de uma segunda amostra de soro, para que tanto o Ministério da Saúde (MS), quanto a Secretaria de Estado de Saúde do Acre, possa se posicionar sobre o caso.

A criança, uma menina de 4 anos, é natural de Inãpari (Peru), mas estuda no município de Assis Brasil, localizado na tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia. 

Leia a nota da Sesace na íntegra:

Sobre o caso da criança de 4 anos, moradora do município de Assis Brasil, com suspeita de sarampo, a Vigilância em Saúde (VS), da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), informa que aguarda o envio de uma segunda amostra de soro do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para que possa se posicionar sobre o resultado.

A primeira amostra enviada ao laboratório, teve seu resultado positivo para a doença, contudo o Exame Complementar de Diagnóstico (RT-PCR), de urina e teste Swab, com coleta de secreções, apontou para um resultado negativo.

Mediante a tais circunstâncias, a Vigilância em Saúde decidiu solicitar o envio de uma segunda amostra de soro, para que tanto o Ministério da Saúde (MS), quanto a Secretaria de Estado de Saúde do Acre, possa se posicionar sobre o caso.

Campanha nacional

Desde o dia 2 de maio, o Ministério da Saúde realiza a II etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e Sarampo. Até o dia 3 de junho, além de idosos e trabalhadores da área de saúde, a imunização será estendida a crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias).

Gestantes e puérperas, povos indígenas, professores e pessoas com comorbidades também devem se vacinar. A expectativa é de que 90% do público-alvo da campanha que tem 76,5 milhões de brasileiros seja imunizado nas cerca de 38 mil unidades básicas de saúde (UBS) do país.

Sobre o sarampo

Conforme o Ministério da Saúde, o sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça, sendo que há complicações diferentes para cada fase da vida, além disso, não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. 

Crianças

  • Pneumonia – Cerca de 1 em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas;
  • Otite média aguda (infecções de ouvido) – Ocorre em cerca de 1 em 10 crianças com sarampo e pode resultar em perda auditiva permanente;
  • Encefalite aguda – 1 em cada 1.000 crianças podem desenvolver essa complicação e 10% destas podem morrer;
  • Morte – 1 a 3 a cada 1.000 crianças doentes podem morrer em decorrência de complicações da doença.

Adultos

  • Pneumonia

Gestantes

  • Mulher em idade fértil (10 a 49 anos) não vacinada antes da gravidez pode apresentar parto prematuro e o bebê pode nascer com baixo peso;
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Agnes Cavalcante: