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Rondônia investiga dois casos suspeitos de varíola dos macacos

Foto: Polina Tankilevitch/Pexels

O Estado de Rondônia investiga os dois primeiros casos suspeitos da varíola dos macacos. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 6, pela Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) do Estado.

Conforme a Agevisa, os pacientes – que não tiveram os perfis divulgados – com suspeita da doença “seguem isolados e clinicamente bem”, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em Saúde. Um alerta para detecção, notificação e investigação de quaisquer novas suspeitas foi emitido para as unidades de saúde.

A investigação dos casos está em andamento e amostras já foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen) e Laboratório de Referência Nacional, em Minas Gerais.

Até a última atualização pelo Ministério da Saúde, o Brasil tinha sete casos suspeitos de varíola dos macacos, mas, até o momento, nenhum caso foi confirmado.

Veja quais são os sintomas da doença:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão
  • Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Bolívia também investiga primeiros casos

Além de Rondônia, outro vizinho do Acre também investiga os primeiros casos: a Bolívia, que anunciou, na última semana, ter enviado para a Argentina as amostras dos dois pacientes com suspeita de infecção pela ‘Varíola dos Macacos’. A previsão é de que os resultados saiam ainda nesta semana.

O envio foi feito após serem realizadas análises para, ao menos, nove doenças tropicais com sintomas similares a da varíola, que foram descartadas pelo Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop).

Os dois pacientes com suspeita da doença são de Santa Cruz de La Sierra e seguem bem, porém em observação e isolamento.

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Agnes Cavalcante: