Com camisetas brancas que estampavam fotos de seus filhos, as mães das 10 crianças que morreram vítimas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Acre, fizeram uma manifestação nesta segunda-feira, 20, em frente ao Palácio Rio Branco, Centro da capital acreana.
O ato iria coincidir com a agenda da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Cristiane Britto, no Estado. Na ocasião, ao lado do governador Gladson Cameli, do deputado federal Alan Rick, e gestores públicos, ela iria entregar quatro viaturas da patrulha Maria da Penha e armamentos para Polícia Militar e Civil. Porém, o evento foi transferido para o período da tarde.
Joelma Dantas, mãe do pequeno Théo Dantas, de 10 meses, disse que o protesto teve como objetivo chamar atenção das autoridades para os graves problemas que estão ocorrendo na rede pública de Saúde.
“Nossos filhos morreram por negligência, e não dá síndrome. O senador Márcio Bittar agendará uma reunião com o Bolsonaro. Do governo não esperamos muita coisa, porque até agora ele não demitiu os atuais gestores da Saúde. A ministra era para está aqui pela manhã para saber o que está acontecendo no Acre”, desabafou Dantas.